Imagine que acorda e encontra um vídeo seu a circular na Internet - a dizer coisas que nunca disse, a fazer coisas que nunca fez. É você, certo? Bem, não exatamente. Bem-vindo ao mundo assustador dos deepfakes, onde a inteligência artificial (IA) pode criar vídeos hiper-realistas de pessoas a fazer e a dizer qualquer coisa, mesmo que nunca tenham feito ou dito essas coisas. Os deepfakes evoluíram rapidamente de uma curiosidade tecnológica para uma ferramenta potente nas mãos dos burlões, e as implicações são simultaneamente fascinantes e assustadoras.
Os deepfakes são vídeos, imagens ou gravações de áudio gerados por IA que imitam de forma convincente pessoas reais. Alimentadas por algoritmos avançados de aprendizagem automática, estas falsificações são criadas alimentando a IA com grandes quantidades de dados - fotografias, vídeos, gravações de voz - do alvo. O resultado? Um doppelgänger digital é tão convincente que até um detetive de olhos atentos pode ter dificuldade em detetar a falsificação.
A tecnologia por detrás dos deepfakes não está apenas a avançar, está a acelerar. A cada dia que passa, estas fabricações digitais tornam-se mais sofisticadas, facilitando aos burlões a criação de vídeos capazes de enganar até os mais entendidos em tecnologia. Mas como é que estas falsificações baseadas em IA estão a ser utilizadas e, mais importante, como se pode proteger?
O poder da IA para aprender e replicar comportamentos humanos é tanto a sua força como a sua potencial queda. Os burlões estão agora a utilizar a IA para criar deepfakes para uma variedade de fins maliciosos - extorsão, roubo de identidade e campanhas de desinformação, para citar alguns. Imagine receber uma videochamada de um ente querido a pedir dinheiro, apenas para descobrir mais tarde que a pessoa no vídeo não era ela, mas um impostor gerado por IA.
Com as ferramentas de IA a tornarem-se mais acessíveis, não são apenas os hackers especializados que podem criar estas falsificações convincentes. Basta um pouco de conhecimento e algum software disponível ao público, e voilà - um deepfake que pode enganar qualquer pessoa.
Embora os deepfakes sejam uma ameaça de alta tecnologia, para se proteger não é necessário um doutoramento em ciências informáticas. Aqui estão alguns passos simples, mas eficazes, que pode seguir para se manter um passo à frente dos burlões.
Na era dos deepfakes, ver não é necessariamente acreditar. Aborde sempre os conteúdos digitais com um olhar crítico, especialmente se parecerem estranhos ou demasiado bons para serem verdade. Se algo parecer estranho, confie nos seus instintos e investigue mais a fundo antes de reagir.
A sua pegada digital é o pão e a manteiga dos criadores de deepfake. Quanto mais fotografias, vídeos e informações pessoais partilhar online, mais fácil é para os burlões criarem deepfakes convincentes de si. Mantenha as suas contas nas redes sociais privadas e pense duas vezes antes de publicar a sua próxima selfie.
Se se deparar com um deepfake, não se limite a passar por ele. Denuncie-o à plataforma onde o encontrou. Quanto maior for a sensibilização para os deepfakes, mais difícil será para os burlões operarem na sombra.
Embora os deepfakes sejam um problema tecnológico, a tecnologia também pode ser parte da solução. Ferramentas como o Deepfake Inspetor da Trend Micro são projetadas para analisar vídeos e sinalizar possíveis falsificações. Mantenha-se atualizado com o software de deteção de deepfake mais recente e use-o para verificar conteúdo suspeito.
Num mundo em que as deepfakes estão a tornar-se mais comuns e convincentes, já não podemos aceitar o conteúdo digital pelo seu valor facial. Quer esteja a percorrer as redes sociais ou a responder a uma videochamada, é crucial manter-se atento e utilizar as ferramentas à sua disposição para detetar e denunciar deepfakes. Lembre-se de que a melhor defesa contra o engano do deepfake é uma dose saudável de ceticismo e o compromisso de proteger a sua identidade digital.
A era digital está cheia de maravilhas, mas com essas maravilhas vêm novos riscos. Ao manter-se informado e cauteloso, pode usufruir dos benefícios da tecnologia e manter os burlões de deepfake à distância.
Você caiu em uma farsa, comprou um produto falsificado? Denuncie o site e avise outras pessoas!
À medida que a influência da Internet aumenta, aumenta também a prevalência de burlas em linha. Há burlões que fazem todo o tipo de alegações para apanhar as vítimas em linha - desde falsas oportunidades de investimento a lojas em linha - e a Internet permite-lhes operar a partir de qualquer parte do mundo com anonimato. A capacidade de detetar fraudes em linha é uma competência importante, uma vez que o mundo virtual está cada vez mais presente em todas as facetas da nossa vida. As dicas abaixo ajudá-lo-ão a identificar os sinais que podem indicar que um sítio Web pode ser uma burla. Senso comum: Demasiado bom para ser verdade Quando se procura produtos online, um bom negócio pode ser muito aliciante. Uma mala Gucci ou um iPhone novo por metade do preço? Quem é que não gostaria de aproveitar uma oferta destas? Os burlões também sabem disso e tentam tirar partido desse facto. Se uma oferta em linha parecer demasiado boa para ser verdade, pense duas vezes e verifique tudo. A forma mais fácil de o fazer é simplesmente verificar o mesmo produto em sítios Web concorrentes (em que confie). Se a diferença de preços for enorme, talvez seja melhor verificar novamente o resto do sítio Web. Verifique as ligações para as redes sociais Atualmente, as redes sociais são uma parte essencial das empresas de comércio eletrónico e os consumidores esperam frequent
Então, o pior aconteceu - apercebeu-se de que gastou o seu dinheiro demasiado depressa e que o site que utilizou era uma fraude - e agora? Bem, antes de mais, não desesperes!! Se pensa que foi enganado, a primeira coisa a fazer quando tem um problema é simplesmente pedir um reembolso. Este é o primeiro e mais fácil passo para determinar se está a lidar com uma empresa genuína ou com burlões. Infelizmente, obter o seu dinheiro de volta de um burlão não é tão simples como pedir. Se estiver de facto a lidar com burlões, o procedimento (e a possibilidade) de obter o seu dinheiro de volta varia consoante o método de pagamento utilizado. PayPal Cartão de débito/cartão de crédito Transferência bancária Transferência bancária Google Pay Bitcoin PayPal Se utilizou o PayPal, tem grandes hipóteses de obter o seu dinheiro de volta se tiver sido enganado. No sítio Web, pode apresentar um litígio no prazo de 180 dias de calendário a contar da data da compra. Condições para apresentar uma disputa: A situação mais simples é a de ter feito uma encomenda numa loja online e esta não ter chegado. Neste caso, é isto que o PayPal afirma: "Se a sua encomenda nunca aparecer e o vendedor não puder apresentar prova de envio ou entrega, receberá um reembolso total. É simples assim". O burlão enviou-lhe um artigo completamente diferente. Por exemplo, encomendou um